25 outubro 2010

O Roubo do Infinito

Por esses dias tive acesso a um texto de Mario Quintana sobre o aborto que muito me chamou a atenção, principalmente uma frase em especial. Dizia ele: "O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo... Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito".
Roubar o infinito é extremamente conflitante, pois, tirar o que é eterno é tomar para si os poderes de Deus, é fazer-se soberano, é colocar-se numa condição de superioridade a todo criado. Quando nos permitimos isso perdemos o senso do humano, e entramos num processo de plena discordância com o que somos e com o que aquilo que queremos. Ouvimos das pessoas em geral os mais sinceros sentimentos de se bem estar, de solidariedade, de que as pessoas sejam felizes... porém comungar com idéias abortistas é a mais pura hiprocrisia, pois tudo de bom que foi cultivado pelas palavras de bem estar, torna-se vazia nas atitudes e idéias que comungam com a morte.
Vamos permitir a vida florescer ao invéns de nos tornarmos ladrões e ladras de infinitos... vamos permitir que a vida se faça vida... vamos permitir que o ser seja em plenitude de vida, pois como disse Fernando Sabino: Matar não é tão grave como impedir que alguém nasça, tirar a sua única oportunidade de ser. O aborto é o mais horrendo e abjeto dos crimes. Nada mais terrível do que não ter nascido!

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