04 novembro 2007

Dia de Todos os Santos


A santidade não é um privilégio somente dos cristãos, e talvez de poucos heróicos cristãos, mas sim um dever de todos os seres humanos. Foi o que afirmou o papa, ao meio-dia desta quinta-feira, solenidade de Todos os Santos, durante o Angelus, diante de milhares de fiéis e peregrinos provenientes de diversas partes do mundo, reunidos na Praça São Pedro.


Bento XVI recordou que, "no início do Cristianismo, os membros da Igreja eram chamados também de "os santos"", ressaltando que o cristão, na realidade, "já é santo, porque o Batismo o une a Jesus e a Seu mistério pascal, mas deve, ao mesmo tempo, tornar-se santo, conformando-se a Ele sempre mais intimamente".


"Por vezes, se pensa que a santidade seja uma condição de privilégio reservada a poucos eleitos. Na realidade _ observou o pontífice _ tornar-se santo é dever de todo cristão, aliás, podemos dizer, de todo homem! O apóstolo Paulo escreve que Deus, desde sempre, nos abençoou e nos escolheu em Cristo, "para sermos santos e irrepreensíveis diante de seus olhos" (Ef 1, 3-4). Todos os seres humanos são, portanto, chamados à santidade que, em última análise, consiste em viver como filhos de Deus, naquela "semelhança" com Ele, segundo a qual foram criados."


"Todos os seres humanos _ prosseguiu o papa _ são filhos de Deus, e todos devem tornar-se aquilo que são, mediante o caminho exigente da liberdade. Deus, por isso, convida todos "a fazerem parte de Seu povo santo. O "Caminho" é Cristo, o Filho, o Santo de Deus: ninguém chega ao Pai a não ser por meio d'Ele."


A seguir, Bento XVI recordou que "sabiamente, a Igreja colocou em estreita sucessão a festa de Todos os Santos e a Comemoração dos Fiéis Defuntos". "A eles, dedicaremos de modo especial a nossa oração, e para eles celebraremos o sacrifício eucarístico. Na verdade, todo dia a Igreja nos convida a rezar por eles, oferecendo também os sofrimentos e os cansaços diários, a fim de que, completamente purificados, eles sejam aceitos para gozar, eternamente, da luz e da paz do Senhor."


O papa fez um convite a deixar-se guiar por Maria, que resplandece "no centro da assembléia dos Santos". "Colocando nossa mão na sua, sentimo-nos animados a trilhar com maior impulso, o caminho da santidade. A ela confiamos o nosso compromisso diário, e hoje pedimos à Virgem Maria, pelos nossos caros defuntos, na íntima esperança de reencontrar-nos um dia, todos juntos, na comunhão gloriosa dos santos."
Fonte: Radio Vaticana

02 novembro 2007


No dia no qual a Igreja comemora os fiéis defuntos, Bento XVI reza, esta noite, às 18h30 locais, na Cripta vaticana, pelos pontífices que o precederam.Ontem, quinta-feira, no Angelus, na Praça São Pedro, o papa convidou a rezar por aqueles que concluíram a vida terrena, "oferecendo também os sofrimentos e as fadigas diárias, a fim de que, completamente purificados, eles sejam aceitos para gozar eternamente a luz e a paz do Senhor".


Bento XVI _ reiteradas vezes nestes dois anos e meio de pontificado _ exortou a se olhar para "o enigma da morte com serenidade e esperança", deixando-se iluminar pela fé na ressurreição."A fé nos recorda que não devemos ter medo da morte do corpo: quer vivamos, quer morramos, estamos com o Senhor."Assim frisou o pontífice no Angelus de 5 de novembro do ano passado. Mas Bento XVI ressalta também os estranhos esquecimentos do homem moderno que, muitas vezes, vive como se Deus não existisse:"O homem moderno ainda espera esta vida eterna, ou considera que ela pertença a uma mitologia hoje superada?


Neste nosso tempo, mais do que no passado, muitas vezes se se deixa absorver tanto pelas coisas terrenas, que se torna difícil pensar em Deus como protagonista da história e da nossa própria vida. Porém, por sua natureza, a existência humana tem uma inclinação a algo maior, que a transcenda; não se pode tirar do ser humano o anseio à justiça, à verdade, à felicidade plena" (audiência geral de 2 de novembro de 2005).


"O enigma da morte" _ explica o papa _ entrelaça-se, portanto, com "a questão de como viver bem, como encontrar a felicidade" e, ao mesmo tempo, com a espera "de um juízo final que restabeleça a justiça" que tem como medida o amor de Cristo:"Feliz o homem que doa; feliz o homem que não utiliza a vida para si mesmo, mas a doa; feliz o homem que é misericordioso, bom e justo; feliz o homem que vive no amor a Deus e ao próximo. Assim vivemos bem e assim não devemos ter medo da morte, porque estamos na felicidade que vem de Deus e que dura sempre" (audiência geral de 2 de novembro de 2005).

Fonte: Radio Vaticana

29 outubro 2007

Novos Mártires

498 fiéis martirizados na perseguição religiosa durante a Guerra Civil Espanhola (1934-1939), foram elevados à glória dos altares.

Dois bispos, 24 sacerdotes diocesanos, 462 membros de Institutos de Vida Consagrada (religiosos), um diácono, um subdiácono, um seminarista e sete leigos, homens e mulheres. O mais novo tinha 16 anos, o mais velho, 78.

A cerimônia de beatificação foi presidida pelo cardeal português José Saraiva Martins, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, e concelebrada pelos bispos espanhóis presentes em Roma, pelos superiores gerais das ordens religiosas e por mais de mil sacerdotes diocesanos e religiosos, na presença de 2.500 familiares dos mártires e cerca de 30 mil pessoas.

“Os mártires não alcançaram a glória apenas para si mesmos. O seu sangue, que embebeu a terra, foi sulco que produziu fecundidade e abundância de frutos” – disse o cardeal Saraiva Martins, na homilia da missa de beatificação. “Este tão numeroso grupo de bem-aventurados - ressaltou o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos - manifestou seu amor a Jesus Cristo até ao martírio; sua fidelidade à Igreja católica e a sua intercessão junto a Deus, por todo o mundo. Antes de morrer, eles perdoaram aos que os perseguiram, mais ainda, rezaram por eles”.

O cardeal recordou o convite lançado por João Paulo II para que a memória dos mártires seja conservada:

“Se se perdesse a memória dos cristãos que sacrificaram a vida para confessar a fé, o tempo presente, com seus projetos e ideais, seria privado de uma preciosa componente, já que os grandes valores humanos e religiosos não se fortaleceriam com um testemunho concreto, escrito na história” – afirmou o cardeal.

Após a cerimônia, ao meio-dia, da janela dos seus aposentos, Bento XVI rezou a oração do Angelus com os fiéis, como o faz habitualmente aos domingos.

Em italiano, Bento XVI citou outras beatificações deste mês de outubro: Albertina Berkenbrock, Emmanuel Gomez Gonzalez e Adilio Daronch (dia 20, no Brasil), Franz Jaegerstaetter (sexta-feira, na Áustria), e Celina Borzecka (ontem, em Roma).

“Seu exemplo testemunha que o batismo empenha os cristãos a participar com coragem na propagação do Reino de Deus, cooperando, se necessário, com o sacrifício da própria vida. É claro que nem todos são chamados ao martírio cruento. Há, porém um martírio incruento, que não é menos significativo, como o de Celina Borzecka, esposa, mãe de família viúva e religiosa, beatificada ontem, na Basílica de São João de Latrão, em Roma” – recordou Bento XVI.

Site: Rádio Vaticana

08 setembro 2007

Luciano Pavarotti


Com um dom extra-ordinário de Interpetrar, líricamente, textos que de uma forma ímpar atravessaram a alma de quem os escutava na voz de tão agraciado cantor. Deus quando criou todas as coisas "viu que era tudo muito bom", e Luciano quando percebeu o dom que Deus lhe contemplara, rendeu graças e Ele, fazendo com que nós, criaturas imperfeitas, abrindo os ouvidos e a alma, pudessemos contemplar as maravilhas de Deus na Vida e voz desse homem.

A nós que estamos em via à vida futura cabe recordar e repetir com o Papa Bento XVI esta sentença: morreu "um grande artista que, com seu extraordinário talento interpretativo, honrou o dom divino da música".

20 agosto 2007

Palavra de Vida!

“Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus.” (Hb 12,1-2)

Na vida dos cristãos aos quais se dirige a Carta aos Hebreus não faltam provações e sofrimentos. Isso às vezes poderia levá-los ao desânimo: por que não escolher uma trilha mais fácil, por que não se render?
Contudo, o autor da carta convida a prosseguir no percurso iniciado. É difícil, custa; porém, o caminho que conduz à plenitude da vida é o do Evangelho. Mais ainda, o escritor encoraja os cristãos a correr e a permanecer firmes, mesmo debaixo do peso dos sofrimentos.
Como todo atleta que almeja atingir uma meta, também cada um de nós que decide seguir Jesus precisa da perseverança, ou seja, da resistência, da capacidade de não ceder, fruto da nossa convicção de que Deus está conosco, e da firme decisão de querer alcançar o nosso objetivo.
Na verdade, somos convidados de modo especial a manter o olhar bem fixo em Jesus, que nos precedeu nesse caminho e se coloca como nosso guia. De fato, Ele, na cruz, sobretudo quando se sente abandonado pelo Pai, é o modelo da coragem, da perseverança, da suportação: Ele soube permanecer firme na provação e voltou a abandonar-se nas mãos do mesmo Deus pelo qual se sentia abandonado.1


“Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus.”

Muitas vezes Chiara Lubich fala de Jesus como aquele que enfrenta a sua maior provação com coragem, sem render-se: Ele é o modelo da nossa corrida, o modelo de como se superam as provações. Cada provação da nossa vida, cada sofrimento nosso, já foi assumido por Jesus no seu abandono na cruz.
Deixemos que Chiara mesma nos indique como podemos manter o nosso olhar fixo em Jesus.
“Estamos tomados pelo medo? E Ele na cruz, no seu abandono, por acaso não se mostra dominado pelo medo de que o Pai se tenha esquecido Dele?”
Quando o desconsolo e o desânimo nos invadem, podemos também olhar para Jesus na cruz, pois naquele momento Ele “parece dominado pela impressão de que na sua paixão lhe falta a consolação do Pai e parece estar perdendo a coragem de suportar até o fim a sua dolorosíssima provação (…). As circunstâncias nos deixam desorientados? Jesus, naquela tremenda dor, parece não compreender mais nada do que lhe está acontecendo, tanto é que grita ‘por quê?’ (…). E quando uma desilusão nos atinge de surpresa ou somos feridos por um trauma, ou por uma desgraça inesperada, ou por uma doença, ou por uma situação absurda, podemos sempre recordar o sofrimento de Jesus Abandonado que já personificou todas essas e uma infinidade de outras provações”.2
Ele está ao nosso lado em toda dificuldade, pronto a partilhar conosco cada sofrimento.


“Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus.”

Como, então, podemos viver essa Palavra? Olhando para Jesus e habituando-nos a “chamá-lo pelo nome nas provações da nossa vida. Portanto, lhe diremos: Jesus Abandonado-solidão, Jesus Abandonado-dúvida, Jesus Abandonado-mágoa, Jesus Abandonado-provação, Jesus Abandonado-desolação, e assim por diante.
E se o chamarmos pelo nome, Ele perceberá que o descobrimos e o reconhecemos em cada sofrimento, e nos responderá com mais amor. E se o abraçarmos, Ele se tornará, para nós, a nossa paz, a nossa consolação, a coragem, o equilíbrio, a saúde, a vitória. Será a explicação para tudo e a solução de tudo.”3


“Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus.”

Foi o que aconteceu com Luísa, anos atrás, quando ela encontrou um folheto que comenta essa Palavra de Vida. Ela mesma conta: “De repente chega a terrível notícia: meu primeiro filho, de 29 anos, sofreu um acidente de automóvel e está muito grave. Corro ao hospital com o coração na mão. Encontro meu filho imóvel, ausente. Fico desesperada. Enquanto passo dias de espera angustiada, entro por acaso na capela do hospital. Lá encontro a Palavra de Vida, que me convida a manter o olhar em Jesus Abandonado. Leio-a atentamente. Sim, digo a mim mesma, ela se refere justamente à minha situação… A UTI, que para mim sinalizava o fim de qualquer esperança, não é mais um lugar de martírio. É uma ponte para o amor de Deus. E, enquanto seguro a mão de meu filho, encontro a força de rezar por ele, que está me deixando. Ele morreu e nunca o senti tão vivo”.

Fabio Ciardi e Gabriella Fallacara


1) Cf. Mc 15,34; 2) Cf. Companheiro de viagem, São Paulo : Cidade Nova, 1988, p. 173-174; 3) Ibidem, p. 174-175.

10 janeiro 2007

Eu na Escola GENS

Desde o dia 09/01/2007 estou na Mariápolis Ginetta participando da Escola Nacional GENS (Geração Nova Sacerdotal) aprofundando a espiritualidade do Movimento dos Focolares, iniciado por Chiara Lubich. Uma Experiência muito bonita, apartir de Maria Desolada e Jesus Abandonado. 2007 começa com o gás todo!
Oba vamos lá!

Busca