28 fevereiro 2013

“Redire ad cor”

 

Uma das coisas urgentes para o nosso tempo, com tamanhas transformações, está ligada intimamente a essa verdade: “Redire ad cor” (Volta ao teu coração).
Estamos imersos na cultura dos não valores, da não identidade. O relativismo é latente, a perda de sentido de valor da vida, do ser, é algo que está mais presente. Não se tem de modo singular e verdadeiro uma redescoberta do sentido de ser, de gente que pensa per si, e de ao mesmo tempo da vontade de descobrir quem somos, o que buscamos, o que queremos transformar e que sentido tem a vida de cada ser humano.
Voltar ao coração é fazer um caminho de redescoberta do sentido da vida, de valorizar os gestos concretos de vida que exalam serenidade, e ao mesmo tempo, uma firme decisão de ser gente que se entende em todos os sentidos, que se ama e não vive de uma sombra de pessoas, de ideologias, mas constrói uma personalidade de livre escolha, de acertadas lutas e com convicção dos valores que devem ser defendidos e buscados incorporados à vida.
Uma dica para busca da humanização dos homens é dada por Dom Juan, o iniciador de Carlos Castañeda: “Quando fores te engajar em um caminho, pergunta a ti mesmo se esse caminho possui um coração”.

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