28 fevereiro 2013

“Redire ad cor”

 

Uma das coisas urgentes para o nosso tempo, com tamanhas transformações, está ligada intimamente a essa verdade: “Redire ad cor” (Volta ao teu coração).
Estamos imersos na cultura dos não valores, da não identidade. O relativismo é latente, a perda de sentido de valor da vida, do ser, é algo que está mais presente. Não se tem de modo singular e verdadeiro uma redescoberta do sentido de ser, de gente que pensa per si, e de ao mesmo tempo da vontade de descobrir quem somos, o que buscamos, o que queremos transformar e que sentido tem a vida de cada ser humano.
Voltar ao coração é fazer um caminho de redescoberta do sentido da vida, de valorizar os gestos concretos de vida que exalam serenidade, e ao mesmo tempo, uma firme decisão de ser gente que se entende em todos os sentidos, que se ama e não vive de uma sombra de pessoas, de ideologias, mas constrói uma personalidade de livre escolha, de acertadas lutas e com convicção dos valores que devem ser defendidos e buscados incorporados à vida.
Uma dica para busca da humanização dos homens é dada por Dom Juan, o iniciador de Carlos Castañeda: “Quando fores te engajar em um caminho, pergunta a ti mesmo se esse caminho possui um coração”.

05 abril 2012

Luz para as Nações

Aos irmãos e Irmãs em Cristo da Paróquia Nossa Senhora da Glória,
Paz e Bem!

"O caráter sacramental da ordem chancela da parte de Deus num pacto eterno o seu amor de predileção, que exige em troca, da criatura escolhida, a santificação... O clérigo deve ser tido como um eleito entre o povo, cumulado dos dons sobrenaturais e participante do poder divino, numa palavra, um 'outro Cristo'... Já não pertence a si, nem aos parentes e amigos, nem mesmo à sua pátria. Deve consumi-lo um amor universal. Mais ainda, a caridade universal será o seu respiro, os seus pensamentos, a vontade, os sentimentos deixam de ser seus, para serem de Cristo, que é a sua vida". (CARTA ENCÍCLICA SACERDOTII NOSTRI  PRIMORDIA DO SUMO PONTÍFICE PAPA JOÃO XXIII, N. 6)
É nesse espírito de universalidade da Igreja, que venho agradece à Paróquia Nossa Senhora da Glória pela acolhida nesses quase um ano e quatro meses. Levarei sempre comigo o profundo sentimento de gratidão aos colaboradores mais próximos, bem como àquele dos quais só pude manifestar o amor de Deus pelo sorriso lançado ao longe, o que me faz lembrar o poeta Mário Quintana que dizia que quem não compreende um sorriso tão pouco compreenderá grandes explicações.
Aos Movimentos e Pastorais, às crianças, adultos e idosos, minha bênção. Aos jovens, a parcela do povo de Deus confiada a mim de forma específica pelo nosso Bispo D. Mario, meu amor e gratidão por todas as coisas que construímos juntos na Paróquia de Nossa Senhora da Glória, e por tudo o que construiremos ainda como Setor Diocesano da Juventude, a Paróquia de Canhoba e Amparo se torna extensão de vossas casas.
Peço as vossas orações para que possa de forma sempre mais pura refletir no mundo as palavras do saudoso Papa João Paulo I ao clero de Roma em 1978: "sentirem o sacerdote, que deles se ocupa, habitualmente unido a Deus é, hoje, o desejo de muitos bons fiéis. Raciocinam como o advogado de Lião, ao voltar de uma visita ao Cura d'Ars. "Que viu em Ars?", perguntaram-lhe. Resposta: "Vi a Deus num homem". São análogos os raciocínios de São Gregório Magno. Recomenda este que o pastor de almas dialogue com Deus sem esquecer os homens e dialogue com os homens sem esquecer a Deus. E continua: "evite o pastor a tentação de querer ser amado pelos fiéis em vez de o ser por Deus, ou de ser demasiado fraco por temor de perder o afeto dos homens; não se exponha à reprovação divina: Ai daqueles que aplicam almofadas a todos os cotovelos (Ez. 13, 8). O Pastor — conclui — deve pelo contrário procurar que o amem, mas com o fim de se fazer ouvir, não para servir-se deste afeto para utilidade própria" (Cfr. Regula Pastoralis, 1, II, c. VIII)."
Na alegria de servir e amar, é que nos colocamos nas mãos de Deus e buscamos fazer a sua vontade, pois como me lembra sempre o meu lema Sacerdotal: "Eu te estabeleci luz para as nações" (At 13, 47), deixemos então que a luz de Cristo em mim possa brilhar sobre outros povos!

Nossa Senhora da Glória, 05 de maio de 2012, na Quinta-feira da Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio.

Pe. Murilo de Morais Silva

10 janeiro 2012

ATO EM DEFESA DO RIO SÃO FRANCISCO


ATO EM DEFESA DO RIO SÃO FRANCISCO



Jovem: Caros Irmãos, como bem sabemos, o Rio São Francisco é de suma importância para o nosso povo brasileiro. De modo particular, ele tem fundamental importância a nós que somos ribeirinhos. Nós que utilizamos desta água para sobreviver em nossas necessidades cotidianas.

Não podemos permitir que a ganância do ser humano destrua com algo que Deus nos presenteou. Somos responsáveis por este rio. Cada um de nós somos responsáveis por sua sobrevivência e responsáveis por dizer não a qualquer atrocidade que possa ser feita contra este bem tão precioso que o Nosso Senhor nos presenteou.

Assim sendo queridos irmãos e irmãs agradeçamos a Deus pelo caminho que trilhamos até aqui, louvando-O, como nas liturgias solenes do antigo templo, pelas maravilhas que Ele fez na história antiga e que continua fazendo até hoje em nossas vidas.



 1. Em coro a Deus louvemos, eterno é seu amor!  Pois Deus é admirável, eterno é seu amor! Criou o céu e a terra, eterno é seu amor! Criou o sol e a lua, eterno é seu amor!

Por nós fez maravilhas, louvemos ao Senhor! (bis)



2. Fez águas, nuvens, chuvas, eterno é seu amor!  Fez pedras, terras, montes, eterno é seu amor!  O Egito ele feriu, eterno é seu amor! Seu povo libertou, eterno é seu amor! Por nós fez maravilhas, louvemos ao Senhor!



3. A Israel guiou, eterno é seu amor! O mar Vermelho abriu, eterno é seu amor!  Levou pelo deserto, eterno é seu amor! Por nós fez maravilhas, louvemos ao Senhor! (bis)

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