04 novembro 2010

Resultado do Censo 2010 para Sergipe

Município População em 2010 População em 2000
Amparo de São Francisco 2.275 2.182
Aquidabã 19.923 18.344
Aracaju 552.365 461.534
Arauá 9.569 9.762
Areia Branca 16.716 14.824
Barra dos Coqueiros 24.283 17.807
Boquim 25.459 24.188
Brejo Grande 7.741 7.102
Campo do Brito 16.442 15.175
Canhoba 3.928 3.965
Canindé de São Francisco 24.676 17.754
Capela 30.596 26.518
Carira 19.914 17.770
Carmópolis 13.351 9.352
Cedro de São João 5.633 5.378
Cristinápolis 16.519 14.268
Cumbe 3.813 3.646
Divina Pastora 4.326 3.266
Estância 63.486 59.002
Feira Nova 5.306 5.068
Frei Paulo 13.731 11.973
Gararu 11.249 11.363
General Maynard 2.866 2.400
Gracho Cardoso 5.648 5.519
Ilha das Flores 8.348 8.281
Indiaroba 15.714 13.152
Itabaiana 86.019 76.813
Itabaianinha 38.637 35.454
Itabi 4.972 5.174
Itaporanga d'Ajuda 30.136 25.482
Japaratuba 16.704 14.556
Japoatã 12.842 13.020
Lagarto 94.071 83.334
Laranjeiras 26.867 23.560
Macambira 6.367 5.802
Malhada dos Bois 3.445 3.208
Malhador 12.004 11.481
Maruim 16.074 15.454
Moita Bonita 10.937 10.758
Monte Alegre de Sergipe 13.531 11.587
Muribeca 7.336 7.101
Neópolis 18.498 18.593
Nossa Senhora Aparecida 8.499 8.279
Nossa Senhora da Glória 32.335 26.910
Nossa Senhora das Dores 24.595 22.195
Nossa Senhora de Lourdes 6.215 6.023
Nossa Senhora do Socorro 158.470 131.679
Pacatuba 13.137 11.536
Pedra Mole 2.939 2.630
Pedrinhas 8.702 7.929
Pinhão 5.973 5.244
Pirambu 8.369 7.255
Poço Redondo 30.819 26.022
Poço Verde 21.861 19.973
Porto da Folha 26.636 25.664
Propriá 28.402 27.385
Riachão do Dantas 19.280 19.202
Riachuelo 9.349 8.337
Ribeirópolis 17.089 15.439
Rosário do Catete 9.167 7.102
Salgado 19.297 18.876
Santa Luzia do Itanhy 13.914 13.948
Santa Rosa de Lima 3.748 3.595
Santana do São Francisco 7.038 6.135
Santo Amaro das Brotas 11.305 10.670
São Cristóvão 77.030 64.647
São Domingos 10.220 9.260
São Francisco 3.390 2.532
São Miguel do Aleixo 3.694 3.447
Simão Dias 38.556 36.813
Siriri 7.990 6.914
Telha 2.957 2.638
Tobias Barreto 47.727 43.172
Tomar do Geru 12.812 12.840
Umbaúba 22.445 19.214
Total: Sergipe 2.036.277 1.784.475
Total: Região Nordeste 51.871.449 47.741.711



FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
RESOLUÇÃO No- 6, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010

O PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, no uso de suas atribuições, e em cumprimento ao que determina o Art. 102 da Lei N° 8.443, de 16 de julho de 1992, resolve: Art. 1º Divulgar, nesta data, a relação das populações dos 26 Estados e dos 5.565 municípios brasileiros, incluindo o do Distrito Federal, constantes da lista anexa, para os fins previstos no inciso VI do Art. 1º da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. Art. 2º Os dados constantes da lista anexa são provenientes do Censo Demográfico 2010, com data de referência em 1º de agosto de 2010, e representam a população recenseada até 31 de outubro de 2010, tendo sido visitados 67.275.459 domicílios no território nacional. Art. 3º Fica mantido o prazo de 20 (vinte) dias, de 05 a 24 de novembro de 2010, para os interessados apresentarem reclamações fundamentadas ao IBGE, que decidirá conclusivamente, conforme previsto no artigo 102 da Lei N° 8.443, de 16 de julho de 1992. Art. 4º Os resultados da lista anexa foram apresentados às respectivas Comissões Municipais de Geografia e Estatística (CMGE), de cada município. Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
 
SÉRGIO DAS COSTA CÔRTES
Em exercício

* Município com criação posterior ao ano de 2000.

03 novembro 2010

Gravação de "Aos ventos que virão" começam dia 15/11

O longa-metragem conta a história de Zé Olímpio, um ex-cangaceiro que foragido de Poço Redondo reconstrói a vida em São Paulo.



Já está a todo vapor a pré-produção do filme de Hermano Penna 'Aos Ventos que Virão', que começa a ser rodado dia 15 de novembro em Poço Redondo. O longa-metragem conta a história de Zé Olímpio, um ex-cangaceiro que foragido de sua cidade reconstrói a vida em São Paulo. Tempos depois ele volta a Poço Redondo para cuidar de sua herança e se envolve com a política.

Neste novo filme Hermano se utiliza de uma velha história sergipana, rica de símbolos e significados para construir uma narrativa épica que fala às nossas mais profundas emoções e inquietações. É uma história que fala de justiça, de vingança e sobretudo da esperança em dias melhores. O personagem central do filme será vivido pelo ator Rui Ricardo Diaz, que protagonizou o longa 'Lula o filho do Brasil'.

Com parceiros como Petrobrás, Nossa Caixa, Banese, Governo do Estado, Energisa, o filme ainda está captando recursos e precisando de apoio da iniciativa privada local, já que 80% da história acontece em Sergipe. Os empresários precisam patrocinar projetos aprovados pela lei do audiovisual, que abate 100% do valor patrocinado no imposto de renda do patrocinador, além de demonstrar que a empresa participa e apoia a cultura e a produção cinematográfica nacional.

O longa-metragem vai proporcionar maior visibilidade ao nosso estado, gerar emprego e renda para os sergipanos: são atores, figurantes e equipe técnica, além da população local que se beneficiará com o projeto direta e indiretamente. O filme será exibido em salas e festivais de cinema de todo o Brasil e até de outros países.

02 novembro 2010

Sabe morrer quem sabe viver!

Hoje a Igreja celebra o dia de Finados, uma oportunidade que temos de refletir como está a nossa vida, fazendo um exame de consciência e nos colocando frente a realidade da morte, como algo real e comum a todos os seres vivos.
Na liturgia da Palavra somos convidados a diante das bem-aventuranças, revermos o projeto de felicidades querido por Deus em relação a nós, e assim conformarmos a nossa vida com o sentido de felicidade verdadeira proposta por Jesus.

Naquele tempo, 1Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. (Mt 5, 1-12)

No contrário de Deus, as coisas se encaixam de forma diversa daquela que imaginamos ser. Aos que choram, alegria, aos que tem fome de justiça, saciedade, aos que tem um coração puro a visão beatífica...
Temos que sempre nos confrontarmos com o dado da felicidade que não desampara ninguém, mas serve de alento para a desesperança.

01 novembro 2010

Os cristãos e a política*

Um dos equívocos da intelectualidade moderna foi imaginar que poderia transformar a religião numa questão privada, numa prática quase doméstica, num conjunto de valores dos quais as pessoas teriam vergonha de dizer que tem vínculo. Para forçar essa situação, largas faixas dos iluministas criaram o mito de que religião era sinônimo de ignorância, obscurantismo, superstição. Espalharam a mentira de que o cristianismo (o grande objeto da ira deles) era avesso à razão e que quanto mais rápida e profundamente nos livrássemos de sua influência, mais alcançaríamos a maioridade ética, intelectual, estética, política.

Ainda hoje, quem lê o material didático da esmagadora maioria das nossas escolas pode observar que a religião cristã é retratada da pior maneira possível. Inimiga da ciência e perseguidora implacável, são duas características obsessivamente repetidas pelos subprodutos do iluminismo na sala de aula. As pesquisas sobre o tema de autores como Jacques Le Goff, Paul Johnson, Michael Novak, Thomas Woods e tantos outros jamais chegam ao ambiente escolar brasileiro, o que só contribui para que continuemos nas trevas.

O fato é que dois séculos depois, os cristãos continuam, mesmo que de forma variada, atentos ao que acontece nas suas comunidades nacionais. E não poderia deixar de ser assim, pois os preceitos do cristianismo compreendem a história como âmbito no qual os fiéis buscarão a salvação. Sabemos que as igrejas cristãs acreditam que sua principal missão é a salvação eterna dos homens. Essa missão, porém, tem início já neste mundo, através de ações que visem a conformar os homens ao espírito do evangelho. Por isso, sua missão evangelizadora exige das comunidades cristãs uma preocupação com o meio no qual o homem está inserido. A missão espiritual dos cristãos exige deles uma solicitude social para com o homem, ou seja, à sua missão salvífica corresponde, necessariamente, uma missão temporal de libertação e humanização, uma vez que o ser humano não é um ser isolado, mas aberto à relação com os outros, ou seja, é, por natureza, um ser social. Nesse sentido, a ação cristã no espaço público é condição para o exercício pleno da fé.

Períodos eleitorais são especialmente importantes para os cristãos, pois a experiência internacional ao longo do século XX já mostrou que quanto mais afastados eles ficam da política mais abrem espaços para aqueles que desejam silenciá-los e atacar a sua base de valores. Um argumento muito comum aos seus inimigos é aquele que afirma que o Estado é laico e que não devemos misturar religião e política. Ora, é claro que o Estado é laico e que deve continuar sendo. Mas, isso não significa que os debates públicos que estruturam esse mesmo Estado possam excluir da discussão, no caso brasileiro, mais de 90% da população. Também seria apostar na esquizofrenia, como padrão de conduta, exigir que o cidadão seja cristão dentro de casa e do templo e seja outra pessoa na hora de se posicionar no espaço público.

Não, senhores. Todos nós, cristãos ou não, devemos participar do debate com a totalidade dos nossos valores (éticos, estéticos, religiosos, políticos, ideológicos) e não adianta insinuar que nesse debate os pressupostos religiosos são inferiores aos não religiosos, pois isso é desonestidade ou ignorância. O debate público é feito, sim, de racionalidade (e isso os cristãos têm de sobra, pois são dois mil anos de muita reflexão intelectual), mas não se limita a isso.

Os países mais prósperos e livres do mundo têm populações compostas por amplas maiorias cristãs, o que significa que as afinidades entre cristianismo e modernidade podem ser colocadas a serviço do bem comum. No caso brasileiro, ao contrário do que afirmam seus detratores, a ação dos cristãos é absolutamente necessária para combater o autoritarismo crescente e as tentativas de implantação de uma cultura de morte no país. Os verdadeiros cristãos não podem fugir desse tipo de combate, sob pena de voltarem a desenhar peixes na areia, como quando eram perseguidos no mundo antigo.


*Por Rodorval Ramalho, extraído do site Cinform.com.br.

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