Cidade do Vaticano, 18 jan (RV) – A comunidade internacional recebeu com perplexidade e incredulidade a notícia de que um instituto de pesquisas da Califórnia, EUA, teria clonado, pela primeira vez na história, cinco embriões humanos, a partir de células epiteliais.
A informação foi publicada pela revista "Stem Cells", segundo a qual a clonagem teria a finalidade de pesquisa terapêutica e fora realizada seguindo o mesmo método empregado na ovelha Dolly.Alguns estudiosos, porém, duvidam do experimento e permanecem cautelosos, após o escândalo do falso anúncio de clonagem humana na Coréia, há alguns anos atrás.
A Rádio Vaticano ouviu o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Elio Sgreccia:
Dom Elio Sgreccia:- "Em relação a esta produção dos cinco embriões por clonagem, posso dizer duas coisas: a primeira é que ela possui a mesma desqualificação moral que a clonagem feita com os seres humanos. Até o momento em que se utilizou uma ovelha, enquanto se fez clonagem com chimpanzés, é possível justificar-se com o argumento científico.
Mas quando a clonagem é realizada com o homem, se trata da pior instrumentalização do ser humano, que se torna assim um objeto de pesquisa. Em relação à possibilidade de encontrar nesses experimentos alguma cura ou terapia, utilizada como justificativa, até agora não se obteve nenhum sucesso. Mesmo se houve sucesso, não seria lícito utilizar o ser humano como fármaco." (EP/AF)
Um comentário:
Meu fervoroso apoio a sua iniciativa. Precisamos nos unir mais ainda para combater esta onda surgida últimamente de considerar o ser humano como coisa sem valor. Se o Supremo corroborar a lei de biossegurança no Brasil, o passo seguinte será, com certeza, autorizar o aborto puro e simples.
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