13 abril 2008

CELEBRA-SE HOJE O DIA MUNDAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES. OS NÚMEROS DO ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA IGREJA


Cidade do Vaticano, 13 abr (RV) - A Igreja Católica celebra hoje, 13 de abril, o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, num momento em que, seguindo uma tendência que se iniciou em 2000, aumenta o número de sacerdotes (407 mil), com destaque para a América, África e Ásia. Ásia e da África possuem mais de 20% do total de sacerdotes do mundo. Europa e América, que representavam juntas 81% em 2000, em 2006 somavam 78%.


O número de seminaristas comprova de forma ainda mais clara esta tendência: em 2006, em cada 100 candidatos ao sacerdócio, 32 eram da América, 27 asiáticos, 21 africanos, 19 europeus e 1 da Oceania. Segundo o último Anuário Estatístico da Igreja, o número total de sacerdotes no mundo, em 31 de dezembro de 2005, era de 406. 411; os religiosos não-sacerdotes 54.708; as religiosas 760.529; os seminaristas maiores, diocesanos e religiosos, 114.439; os seminaristas menores, diocesanos e religiosos, 102.042. Examinando os anos precedentes, de 1997 a 2005, nota-se um aumento global de sacerdotes (marcado pelo aumento constante de diocesanos e uma redução igualmente constante de religiosos); uma redução de religiosos não-sacerdotes, bem como das religiosas; um aumento de seminaristas maiores e enfim, um reduzido número de seminaristas menores.“As vocações ao Serviço da Igreja–missão” é o tema da mensagem de

Bento XVI para o 45º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.


Na mensagem, o papa afirma que “a Igreja é missionária em toda a sua dimensão e em todos os seus membros”, já que pelos sacramentos do Batismo e Confirmação, todo o cristão é chamado a testemunhar e a anunciar o espírito desenvolvendo sua dimensão missionária. Bento XVI recorda os homens e mulheres que dedicam, de forma mais expressiva, a sua vida a Deus, “aqueles que são chamados, são escolhidos e enviados em Seu nome, na missão de serem profetas e sacerdotes”.


O Papa enaltece o papel que muitos homens e mulheres assumem dedicando totalmente a sua vida a Cristo, professando votos de castidade, pobreza e obediência, homens e mulheres que pertencem a congregações de vida contemplativa ou que, na vida ativa, desempenham um papel essencial na evangelização do mundo. Bento XVI conclui sua mensagem referindo-se ao papel das famílias cristãs e das comunidades: “Para que a Igreja possa continuar a desenvolver sua missão e para que nunca faltem os evangelizadores de que o mundo precisa, as comunidades cristãs devem continuar a se comprometer, apostar na educação cristã de seus filhos e desenvolver a fé dos adultos”.

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